Publicado em: 18/05/2025
São Paulo, SP- Os paulistanos que se preparem para dividir o espaço com visitantes inesperados e, digamos, um tanto quanto peludos! Uma onda de relatos nas redes sociais e nos grupos de bairro tem dado o que falar: um número considerável de aranhas da espécie Nhandu carapoensis, popularmente conhecidas como "aranhas parrudas" ou "aranhas caranguejeiras", tem feito aparições em residências e áreas urbanas da capital paulista. O fenômeno, embora não inédito, parece ter se intensificado, surpreendendo e, para alguns, assustando os moradores.
Essas aranhas, nativas da América do Sul, incluindo o Brasil, são facilmente reconhecíveis por seu porte avantajado e a pelugem densa que cobre suas patas e corpo. Embora a aparência possa causar apreensão, especialistas tranquilizam: essas aranhas geralmente não são agressivas e seu veneno não representa grande perigo para humanos saudáveis. A picada pode causar dor local, inchaço e, em alguns casos, reações alérgicas leves, mas quadros graves são raros.
Por Que Elas Estão Aparecendo Mais?
A intensificação do aparecimento das aranhas parrudas em áreas urbanas de São Paulo pode estar ligada a diversos fatores:
Calma, Ela Só Quer um Cantinho (e uns Insetos!)
Apesar do susto inicial, a recomendação dos especialistas é manter a calma ao se deparar com uma aranha parruda. Tentar capturá-la ou matá-la pode ser perigoso, pois o animal pode se sentir ameaçado e picar em autodefesa. A melhor conduta é, geralmente, deixá-la seguir seu caminho.
Para evitar a presença dessas aranhas dentro de casa, algumas medidas podem ser tomadas:
Um Lembrete da Natureza em Meio ao Concreto
A "invasão" das aranhas parrudas em São Paulo serve como um lembrete de que, mesmo em meio à metrópole de concreto, a natureza pulsa e busca seu espaço. Esses encontros, embora possam gerar estranhamento, fazem parte da complexa teia da vida urbana. A informação e a compreensão sobre o comportamento desses animais são as melhores ferramentas para lidar com essas situações de forma segura e consciente. Afinal, a cidade é um ecossistema dinâmico, onde diferentes formas de vida coexistem, às vezes de maneiras surpreendentes e peludas