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Publicado em: 16/07/2025
Fortaleza, Ceará- Sabe aquela história de "sai da internet que te peguei"? Pois é, parece que pra uma deputada federal bem conhecida, a internet tem umas portas dos fundos! Mesmo com as contas principais bloqueadas pela justiça, ela arrumou um jeito de continuar publicando nas redes e atacando seus desafetos. É mole ou quer mais?
A deputada Carla Zambelli, do PL de São Paulo, teve suas contas principais bloqueadas por uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Mas se engana quem pensa que ela sumiu do mapa digital. Ela está usando um perfil alternativo no Instagram que já conta com milhares de seguidores! Criado em meados de junho, esse perfil virou o palco para ela soltar o verbo, criticando o STF e outros políticos.E quem mais leva bronca nos vídeos dela? O próprio ministro Moraes! Em um vídeo que deu o que falar, ela chegou a dizer que ele está "brincando de ditador" e até inventou uma tal de "Taxa Moraes" pra zoar a taxação de produtos brasileiros pelos Estados Unidos. Ela também não perdeu a chance de elogiar o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, pela "coragem" de enfrentar certas coisas.
Mas a novela não para por aí. A mãe da deputada, Rita Zambelli, tem aparecido em vídeos dizendo que a filha está em "exílio". Mas, cá entre nós, a história que a justiça conta é bem diferente. A deputada é considerada foragida internacionalmente porque se recusou a entregar o passaporte e não cumpriu umas medidas que o STF mandou.
Para quem não lembra, no começo de junho, a deputada Carla Zambelli foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão e ainda vai perder o mandato. Isso tudo por causa de uma invasão nos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).Junto com ela, o hacker Walter Delgatti também foi condenado a 8 anos de cadeia. E a dupla ainda vai ter que pagar uma indenização de 2 milhões de reais por danos morais e coletivos. O bicho pegou! A ideia é que ela comece a cumprir a pena em regime fechado, perca o mandato – depois que a Câmara dos Deputados confirmar – e ainda fique inelegível.
Para tentar escapar da condenação, a deputada deu um perdido e foi para os Estados Unidos, depois para a Itália. Mas a coisa ficou séria: ela foi parar na lista vermelha de procurados da Interpol, o que a transformou em uma procurada na Itália. E agora, com a condenação definitiva, a prisão virou questão de tempo.