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Você é rico ou pobre? Veja a classificação oficial do Brasil

Publicado em: 09/05/2025

Você é rico ou pobre? Veja a classificação oficial do Brasil
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Saiba se você é rico ou pobre de acordo com a classificação oficial do Brasil


Em um país marcado por profundas desigualdades sociais como o Brasil, compreender em qual faixa de renda nos enquadramos é mais do que uma curiosidade: é uma forma de enxergar a realidade que muitas vezes se esconde sob estatísticas. A definição de “rico” ou “pobre” não é simples e varia conforme a metodologia utilizada, mas os principais parâmetros levados em conta são a renda familiar total e a renda familiar per capita — ou seja, o valor total dividido pelo número de moradores da residência.


Além da renda, outros fatores como acesso a serviços básicos, qualidade de vida, patrimônio acumulado e investimentos financeiros também são considerados. Um dos instrumentos mais utilizados para essa classificação é o Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB), baseado em dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da ABEP (Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa).


Como identificar sua classe social no Brasil


Segundo as classificações mais recentes, a distribuição das classes sociais é feita com base na renda familiar mensal, considerando diferentes faixas. Embora esses valores possam variar levemente conforme a fonte ou o ano de referência, os dados seguem uma lógica comum. Veja como as classes estão atualmente divididas:


Classe A (ricos): Famílias com renda mensal acima de R$ 28.240. Pesquisas indicam que, para integrar o 1% mais rico da população brasileira, é preciso ter renda mensal acima de R$ 27.000, e os chamados “super-ricos” chegam a ultrapassar os R$ 95.000 por mês.


Classe B1: Renda familiar entre R$ 12.683,34 e R$ 28.240.


Classe B2: Renda entre R$ 7.017,64 e R$ 12.683,34.


Classe C1: Renda entre R$ 3.980,38 e R$ 7.017,64.


Classe C2: Renda entre R$ 2.403,04 e R$ 3.980,38.


Classe D-E (pobres): Famílias com renda de até R$ 1.087,77, podendo chegar até R$ 2.403,04 em algumas classificações. Essa é a faixa onde estão concentradas as populações mais vulneráveis do país, com dificuldades no acesso a direitos básicos como saúde, educação e saneamento.


Reflexão necessária


Esses números não são apenas dados frios: eles refletem as condições de vida de milhões de brasileiros. Em um país onde o topo da pirâmide concentra uma fatia significativa da renda, entender essas faixas ajuda a jogar luz sobre a urgência de políticas públicas que promovam mais equidade e justiça social. Afinal, saber onde se está é o primeiro passo para entender o tamanho dos desafios — e também das oportunidades para construir um país mais equilibrado.

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