Cresce o Número de Advogados Especializados em Defender Homens em Casos de Violência Doméstica - Pagenews

Cresce o Número de Advogados Especializados em Defender Homens em Casos de Violência Doméstica

Publicado em: 27/03/2025

Cresce o Número de Advogados Especializados em Defender Homens em Casos de Violência Doméstica
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Um fenômeno recente tem ganhado destaque no cenário jurídico brasileiro: o surgimento de um nicho de mercado de advogados especializados em defender homens acusados de violência doméstica. Esses profissionais alegam que a crescente demanda por seus serviços é resultado do "mau uso" da Lei Maria da Penha, de falsas denúncias e da pressão da opinião pública.


O Argumento dos Especialistas:


Advogados que atuam nesse nicho argumentam que a Justiça brasileira tem sido "tendenciosa" em favor das mulheres, o que levaria a decisões injustas contra os homens. Eles defendem que muitos homens são vítimas de falsas acusações de violência doméstica, motivadas por vingança ou interesse financeiro.


Dados e Tendências:



  • Crescimento do nicho: Segundo levantamento realizado pela reportagem, o número de escritórios de advocacia especializados em defender homens em casos de violência doméstica cresceu significativamente nos últimos cinco anos.

  • Lei Maria da Penha: A Lei Maria da Penha, que completou 18 anos em 2024, é apontada como um dos fatores que impulsionaram o surgimento desse nicho de mercado. Advogados argumentam que a lei, apesar de importante, tem sido utilizada de forma abusiva em alguns casos.

  • Falsas denúncias: A alegação de falsas denúncias é um dos principais argumentos utilizados por esses advogados. Eles afirmam que muitas mulheres utilizam a Lei Maria da Penha para obter vantagens em processos de divórcio ou guarda dos filhos.

  • Pressão da opinião pública: A pressão da opinião pública, que muitas vezes condena os homens sumariamente em casos de violência doméstica, também é apontada como um fator que contribui para a busca por advogados especializados.


O Debate:


O surgimento desse nicho de mercado tem gerado debates acalorados entre especialistas e ativistas. Enquanto alguns defendem o direito dos homens de se defenderem de acusações injustas, outros alertam para o risco de banalização da violência doméstica e de retrocesso na luta pelos direitos das mulheres.


 

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