Publicado em: 18/07/2025
Cuiabá, Mato Grosso- Seis anos depois do incêndio trágico, o Museu Nacional lá no Rio de Janeiro está de volta, e com uma surpresa cearense que vai te deixar de queixo caído! Entre as novas peças que vão compor o acervo, está o fóssil de um calango que viveu há mais de 100 milhões de anos aqui no Ceará: o Calanguban alamoi.
Essa relíquia pertencia a um colecionador famoso da Europa, Burkhard Pohl. Mas não é só o calango que veio do nosso Nordeste! O Museu Nacional recebeu mais de 1.100 peças da famosa Bacia do Araripe, que fica ali entre Ceará, Pernambuco e Piauí. É um verdadeiro tesouro de fósseis!
Pra garantir que tudo fosse estudado e catalogado direitinho para o museu, uma pesquisadora foi enviada para analisar o fóssil. E adivinha? Essa parceria é antiga, lá dos anos 90, com a Universidade Regional do Cariri (Urca), que fica no Ceará.
Lá na Urca, o Laboratório de Paleontologia é comandado pelo professor Álamo Feitosa Saraiva. Pra você ter uma ideia, ele ganhou em 2024 o prêmio Morris F. Skinner, que é tipo o "Oscar" da paleontologia! E foi ele, junto com a então estudante Ednalva da Silva Santos, que ajudou a "redescobrir" esse nosso calango pré-histórico.
É um orgulho ver um pedacinho da nossa história tão antiga ganhando destaque em um dos museus mais importantes do Brasil, que renasce com força total!