Publicado em: 28/03/2025
Pressão pós-derrota e busca por um nome de peso
A CBF acelera a busca por um substituto para Dorival Júnior após a goleada de 4 a 1 para a Argentina, em meio a críticas sobre a falta de identidade da seleção. A demissão do técnico é tratada como inevitável, e o presidente Ednaldo Rodrigues mira treinadores estrangeiros de renome, como Ancelotti, Guardiola e Jorge Jesus.
Alvos de elite e obstáculos contratuais
Ancelotti, prioridade de Ednaldo desde 2023, tem contrato com o Real Madrid até 2026, mas sua relação com jogadores como Vini Jr. e Endrick pesa a favor. Guardiola, mesmo em crise no Manchester City (pior temporada desde 2016), renovou até 2027, reduzindo chances de saída. Jorge Jesus, no Al-Hilal, já manifestou interesse, mas seu histórico de atrito com Neymar após críticas públicas preocupa a diretoria.
Conflitos pessoais e janelas estreitas
A CBF enfrenta dilemas logísticos: o Super Mundial de Clubes, em 2025, complica a transição. Enquanto Jesus estaria disposto a assumir antes do torneio, Ancelotti e Guardiola têm vínculos longos com seus clubes. Abel Ferreira, do Palmeiras, surge como opção doméstica, mas a preferência por um nome global ainda domina as discussões.
O relógio corre contra a CBF
A seleção só retorna em junho, contra Equador e Paraguai, mas a demissão de Dorival deve ser formalizada após reunião decisiva. Apesar da chance remota de se manter, o técnico terá espaço para defesa. Enquanto isso, intermediários sondam viabilidades, num cenário onde custos, prazos e egos moldarão o futuro de um time que precisa reconquistar credibilidade – e rápido.