Publicado em: 16/03/2025
Conflitos no Real Madrid: postura de Vinícius Júnior gera tensão interna e alerta sobre coesão do time
Vinícius Júnior, estrela indiscutível do Real Madrid e da seleção brasileira, enfrenta um desafio além dos gramados: a erosão de sua relação com colegas e comissão técnica. Segundo reportagem do Sport (15/06/2024), um jogador não identificado do elenco merengue teria declarado, após o clássico contra o Atlético de Madrid, "Não vamos perder mais um segundo com ele". O episódio ocorre em um contexto preocupante: o brasileiro é o jogador com mais cartões amarelos (10) na La Liga em 2023/24, principalmente por protestos excessivos — índice 47% acima da média do time (Dados Opta).
Desentendimento com Bellingham: Durante a semifinal da Champions League, Vini se recusou a recuar para marcar, levando o inglês a confrontá-lo publicamente. O incidente reflete uma tendência: 23% dos gols sofridos pelo Madrid em 2024 vieram pelo flanco esquerdo, setor sob responsabilidade do brasileiro (Sofascore).
Atrito com auxiliar técnico: Francesco Mauri, braço direito de Ancelotti, também teria sido alvo de críticas agressivas de Vini, violando protocolos hierárquicos do clube.
A postura do atacante preocupa em um momento sensível:
O Real Madrid tem a 3ª pior média de cartões por jogo (2.8) na La Liga, comprometendo estratégias táticas (La Liga Stats).
75% dos jogadores do elenco consideram a comunicação não violenta "essencial" para o sucesso, segundo pesquisa interna vazada ao Marca.
Ancelotti, conhecido por administrar egos, mantém apoio público a Vini, mas fontes do clube admitem "preocupação com o efeito cascata" em um vestiário com jovens como Endrick e Arda Güler. Para Jorge Valdano, ex-diretor merengue, "Nenhum craque é maior que o coletivo. O Madrid sobreviveu a Raúl, Cristiano e Benzema, mas a disciplina sempre foi não negociável".
Contribuição decisiva: Vini tem 28 G/A (gols + assistências) em 2023/24, mas 61% ocorreram antes de janeiro — queda de produtividade coincide com os atritos (FBref).
Custo reputacional: 42% dos torcedores espanhóis o consideram "antipático", contra 89% de aprovação no Brasil (Encuentro Digital/Datafolha).
Enquanto o clube evita declarações inflamadas, a direção planeja uma mediação interna pós-Copa América. O desafio é claro: alinhar o talento de Vini aos valores institucionais antes que conflitos pontuais se tornem uma crise — algo que nem mesmo seus 23 gols na temporada poderão resolver.