Publicado em: 24/03/2025
Modelo do OnlyFans desaparecida é encontrada com lesões graves em caso que expõe riscos a criadoras de conteúdo
Maria Kovalchuk, 20, ucraniana e criadora de conteúdo na plataforma OnlyFans, foi localizada em Dubai (Emirados Árabes Unidos) com múltiplas fraturas nas pernas e na coluna, após dez dias desaparecida. O caso, que ganhou repercussão internacional, acende um alerta sobre a vulnerabilidade de profissionais digitais em contextos de exploração e violência.
Segundo relatos da revista US Weekly, Kovalchuk desapareceu no dia 9 de março, após aceitar um convite para uma festa supostamente organizada por dois homens que se identificaram como representantes da indústria da moda. A jovem informou familiares e amigos sobre o compromisso, mas não deu mais sinais de vida até ser encontrada à beira de uma rodovia em Dubai em 19 de março, sem documentos ou celular.
Estado crítico e investigações em andamento
Hospitalizada em estado grave, Maria passou por três cirurgias e permanece sob cuidados intensivos, segundo declarações de sua mãe à imprensa. As autoridades investigam a hipótese de que ela tenha sido vítima de uma rede internacional de exploração sexual. O jornal britânico The Sun aponta indícios de que a jovem teria sido levada a um evento com fins de abuso, onde mulheres são submetidas a situações degradantes.
Apesar da gravidade, o caso esbarra em desafios: sem conseguir se comunicar, Maria ainda não pôde relatar detalhes do ocorrido. Investigadores aguardam sua recuperação para avançar nas apurações, enquanto organizações de direitos humanos pressionam por transparência, destacando que Dubai registrou 78 casos de tráfico de pessoas em 2023, segundo dados oficiais do governo local.
Contexto global e segurança digital
O desaparecimento de Kovalchuk reacende debates sobre os riscos enfrentados por criadoras de conteúdo adulto, muitas vezes expostas a golpes e violência. Plataformas como o OnlyFans, que concentram mais de 3 milhões de criadores globalmente, têm reforçado políticas de segurança, mas especialistas apontam a necessidade de maior apoio jurídico e psicológico a profissionais independentes.
Enquanto a família de Maria busca justiça, o caso serve como um triste lembrete dos perigos ocultos por trás de propostas "oportunas" em ambientes pouco regulados. A esperança agora é que a investigação avance — não apenas para elucidar o ocorrido, mas para prevenir que outras histórias como a dela se repitam.
(Fontes: US Weekly, The Sun, dados oficiais dos EAU)
(Atualizado em 24/03/2025)