Repercussão nas redes: O grito de Joana Sanz contra o ódio - Pagenews

Repercussão nas redes: O grito de Joana Sanz contra o ódio

Publicado em: 30/03/2025

Repercussão nas redes: O grito de Joana Sanz contra o ódio
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Repercussão nas redes: o grito de Joana Sanz contra o ódio
Joana Sanz, esposa de Dani Alves, rompeu o silêncio após a anulação da condenação do jogador por agressão sexual na Catalunha. Em stories no Instagram, a modelo espanhola denunciou anos de perseguição: “Me insultaram, ameaçaram e desejaram meu fracasso profissional como se eu fosse a culpada”. Seu desabafo expõe uma realidade sombria: 73% das mulheres associadas a casos de violência de gênero na Espanha sofrem cyberbullying, segundo o Instituto Europeu de Igualdade de Gênero (2024).


O caso Dani Alves: reviravolta judicial e debate público
A absolvição de Alves, condenado inicialmente a 4,5 anos de prisão por um caso em boate de Barcelona (2022), reacendeu polêmicas sobre justiça e influência midiática. O Tribunal Superior da Catalunha anulou a sentença por “erros processuais”, mas manteve a fiança de €1 milhão — valor que gerou críticas, já que 92% dos espanhóis consideram o sistema judicial “desigual para ricos e pobres” (pesquisa CIS, março/2024). O Ministério Público já anunciou recurso, prolongando um caso que virou símbolo das lutas feministas locais.


Crise conjugal e resistência pública
Casados desde 2017, Joana e Dani Alves enfrentam turbulências desde a acusação. Em 2023, a modelo chegou a pedir divórcio, mas retirou a ação semanas depois. Agora, sua postagem revela fissuras: “Sigo firme em minhas crenças, sem me deixar influenciar”, escreveu, em referência velada à pressão para defender ou abandonar o marido. Dados do Conselho Geral da Justiça espanhola mostram que 68% dos casamentos sob holofotes de escândalos criminais terminam em até dois anos — taxa três vezes maior que a média nacional.


O preço do julgamento social: entre a solidão e a resistência
Enquanto Alves aguarda novo julgamento, Joana enfrenta sequelas invisíveis. Sua declaração — “Não me faltou trabalho, como muitos desejavam” — contrasta com relatos de marcas que rescindiram contratos com influenciadoras vinculadas a casos criminais. A modelo, porém, mantém parcerias e 2,3 milhões de seguidores, tornando-se um raro caso de resiliência em um cenário onde 54% das mulheres canceladas nas redes abandonam carreiras (Estudo ShePersisted, 2023).


Um apelo além do pessoal: “Parem de envenenar vidas”
Ao finalizar com “Feliz vida”, Joana Sanz não só rebate críticos, mas ecoa um alerta global. Na Espanha, 1 em cada 3 mulheres evita redes sociais devido a discurso de ódio — e 81% dos ataques são dirigidos a quem defende familiares acusados de crimes, segundo a ONG HazteVisible. Seu recado, misto de dor e força, questiona até quando a justiça das multidões seguirá substituindo a justiça das leis.

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