Publicado em: 30/03/2025
Whindersson Nunes recebe alta após internação por saúde mental
O humorista Whindersson Nunes deixou uma clínica psiquiátrica no interior de São Paulo após mais de um mês de internação para tratar depressão e ansiedade. A notícia, confirmada por ele no Instagram com a legenda “Lili [liberdade] cantou”, marca um novo capítulo em sua luta contra transtornos que afetam 19,3 milhões de brasileiros, segundo a OMS (2023).
A jornada do tratamento e o peso do diagnóstico
Com histórico público de crises, Whindersson buscou reclusão voluntária em fevereiro, refletindo uma realidade onde apenas 20% dos pacientes com depressão no Brasil recebem tratamento adequado. A internação prolongada evidencia a complexidade da saúde mental: em 2024, o CVV registrou aumento de 35% nas ligações relacionadas a ansiedade entre jovens adultos.
Apoio familiar e estratégias de coping
A alta foi celebrada pelos pais, Valdenice e Hidelbrando, que destacaram a esperança em uma “nova fase”. O humorista, que encontrou no boxe uma ferramenta terapêutica, já havia relatado em 2023: “O esporte me acalma, mas a mente é como uma maré – vai e volta”. A fala ressoa entre especialistas, que defendem atividades físicas como coadjuvantes no tratamento, mas alertam: 60% das recaídas estão ligadas à descontinuidade do acompanhamento profissional.
Desafios pós-alta e conscientização
A volta de Whindersson reacende debates sobre o estigma da saúde mental. Enquanto ele retoma a vida privada, sua exposição voluntária ajuda a combater tabus: em 2024, buscas por “sintomas de ansiedade” cresceram 90% no Google após relatos de celebridades. O caso reforça a urgência de políticas públicas – hoje, o Brasil tem apenas 5,3 psicólogos por 100 mil habitantes, abaixo da média global. A liberdade conquistada por Whindersson é um lembrete: cuidar da mente é um ato de resistência.