Publicado em: 03/04/2025
A crise na saúde pública de Fortaleza, que se arrasta desde o final de 2024, atinge níveis alarmantes, com a falta de medicamentos básicos em diversos postos de saúde da capital. A situação, que afeta principalmente os mais vulneráveis, expõe a fragilidade do Sistema Único de Saúde (SUS) e a urgência de soluções eficazes.
O Desespero dos Pacientes:
Relatos angustiantes de pacientes revelam a falta de medicamentos essenciais, como insulina, gliclazida e sinvastatina, cruciais para o tratamento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão. A dona de casa Auricélia Trindade de 58 anos desabafa: " Não consigo a gliclazida, e a insulina também está em falta. Não tem os remédios há 20 dias já. as farmácias estão vazias eles vão esperar a gente morrer? Porque é isso que pode acontecer com muita gente com as consequências."
A Promessa e a Realidade:
A secretária de Saúde, Socorro Martins, havia prometido o reabastecimento dos estoques até o final de março, mas a realidade nos postos de saúde é outra. Uma equipe de reportagem visitou quatro unidades e encontrou reclamações sobre a falta de medicamentos em todas elas.
A Busca por Soluções:
Enquanto a população sofre com a falta de medicamentos, a gestão pública busca soluções para o problema. A farmácia popular, programa do Governo Federal, surge como uma alternativa para complementar o abastecimento, mas a demanda é grande e a situação exige medidas urgentes.