Publicado em: 18/06/2025
O cenário no Oriente Médio permanece em alta tensão, com o Irã indicando que está preparando seus arsenais de mísseis para um possível contra-ataque caso os Estados Unidos se envolvam diretamente no conflito regional, especialmente em uma ofensiva contra Israel. A retaliação iraniana, se concretizada, poderia ter como alvos bases militares americanas estrategicamente localizadas na região.
As ameaças iranianas vêm em um momento de intensificação dos confrontos entre Israel e Irã. Após recentes ataques israelenses a alvos iranianos, o Irã tem sinalizado uma forte resposta. Fontes da imprensa internacional, incluindo o jornal The New York Times, relatam que o exército iraniano está preparando mísseis, com a base norte-americana no Iraque sendo apontada como um dos primeiros alvos potenciais em caso de envolvimento direto dos EUA.
O Irã já havia alertado que bases e navios dos EUA, França e Reino Unido seriam alvos se esses países interferissem em suas ações retaliatórias contra Israel. A Cúpula do G7, que se reuniu recentemente, também discutiu a escalada de tensões, com diferentes posições sobre a situação.
O Irã possui um arsenal de mísseis considerável e diversificado, que inclui modelos balísticos e hipersônicos, como o Fattah, que, segundo o Irã, pode viajar a cinco vezes a velocidade do som. Esse avanço na tecnologia de mísseis é visto como um desafio para os sistemas de defesa antimísseis existentes, inclusive o Domo de Ferro de Israel. O país tem investido em mísseis de longo alcance e com ogivas manobráveis, dificultando a interceptação. Estima-se que o arsenal iraniano conte com mais de 3 mil mísseis balísticos, com alcances que variam de 300 a 3.000 quilômetros.
Os Estados Unidos mantêm uma extensa presença militar no Oriente Médio, com aproximadamente 19 bases e cerca de 40 mil soldados. As principais instalações incluem:
Além dessas, há presenças americanas em outros países como a Jordânia e a Síria. A situação é volátil, e a possibilidade de um conflito mais amplo, envolvendo potências globais, continua a ser uma preocupação central para a estabilidade da região e do cenário internacional.