Publicado em: 20/05/2025
Prepare-se para uma verdade incômoda: a desinformação, ou as famigeradas fake news, não é apenas um incômodo digital. Um estudo recente da UNESCO acaba de cravar: ela é o principal risco global para o ano de 2025! Isso mesmo. Mais perigosa que crises econômicas ou conflitos regionais, a disseminação de notícias falsas e conteúdos enganosos se consolidou como uma ameaça sistêmica que atinge a democracia, mina a saúde pública e corrói a coesão social em todo o planeta. É uma verdadeira epidemia de mentiras que se espalha mais rápido que vírus.
Aqui no Brasil, a desinformação não é novidade, mas o cenário é particularmente preocupante em um ambiente político que, por vezes, se mostra extremamente polarizado. A facilidade com que as mentiras se espalham pelas redes sociais é assustadora, e o impacto é devastador.
Um exemplo chocante e doloroso veio à tona: houve um aumento de 150 vezes na desinformação sobre autismo no Telegram nos últimos seis anos! Isso significa que informações falsas e potencialmente prejudiciais sobre uma condição de saúde tão delicada estão sendo consumidas por milhares de pessoas, impactando diretamente famílias e a forma como a sociedade entende e acolhe pessoas com autismo. Esse dado é um espelho do poder destrutivo da mentira online, que pode gerar preconceito, dificultar o acesso a tratamentos adequados e até mesmo pôr vidas em risco.
Diante desse cenário, especialistas e autoridades são unânimes: o combate à desinformação é uma guerra de todos nós. A estratégia passa por várias frentes:
A verdade é que a desinformação é um vírus persistente e a luta contra ele será contínua. Em 2025, mais do que nunca, a capacidade de discernimento e a busca por informações confiáveis serão nossas maiores armas para proteger a democracia e a saúde de todos. Você tem feito a sua parte para não ser refém da mentira?