Publicado em: 05/06/2025
Lula e Bolsonaro empatam com 41% no 2º turno em 2026, aponta Quaest
Um cenário de polarização extrema se desenha para as eleições de 2026. Segundo a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (5), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) estariam tecnicamente empatados em um eventual segundo turno, ambos com 41% das intenções de voto. A margem de erro de dois pontos percentuais reforça a disputa acirrada, enquanto 5% dos eleitores permanecem indecisos e 13% declararam votos brancos, nulos ou ausência.
Metodologia e abrangência da pesquisa
O levantamento, realizado presencialmente entre 29 de maio e 1º de junho de 2025, ouviu 2.004 pessoas em todo o país. Com nível de confiança de 95%, os dados refletem um eleitorado ainda profundamente dividido, sinalizando que a polarização política continua a moldar o cenário eleitoral brasileiro.
Outros possíveis cenários em 2026
Lula x Tarcísio de Freitas: O presidente Lula teria 41% contra 40% do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), dentro da margem de erro. Indecisos somam 5%, e 14% optariam por brancos, nulos ou não votariam.
Lula x Michelle Bolsonaro: O petista venceria a ex-primeira-dama por 43% a 39%, com 4% de indecisos e 14% de votos inválidos ou abstenções.
Lula x Ratinho Júnior: O governador do Paraná (PSD) aparece com 38%, contra 40% de Lula, enquanto 17% rejeitam ambos.
Lula x Eduardo Leite: O ex-governador gaúcho (PSD) teria 36%, ante 40% do presidente, com 19% de votos não válidos.
Lula x Eduardo Bolsonaro: O deputado federal (PL) ficaria com 34%, contra 44% de Lula, e 17% de brancos/nulos/abstenções.
Lula x Romeu Zema: O governador de Minas (Novo) alcançaria 33%, perdendo para os 42% do petista, com 19% de rejeição.
Lula x Ronaldo Caiado: O governador de Goiás (União) teria 33%, contra 43% de Lula, e 19% fora da disputa.
Os números evidenciam um país ainda cindido, com eleitores oscilando entre figuras tradicionais e novas lideranças, enquanto uma parcela significativa demonstra desinteresse ou insatisfação. A alta taxa de indecisos e votos inválidos em todos os cenários sugere um desafio adicional para os candidatos: reconquistar a confiança de um eleitorado cada vez mais crítico.