Fortaleza,
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Publicado em: 11/06/2025
Paraipaba, Ceará- Uma notícia que tem movimentado os bastidores da política e a vida dos moradores de Paraipaba, no interior do Ceará, acaba de ganhar um novo capítulo. O vereador Renan Martins, cujo nome esteve ligado a um trágico acidente que tirou a vida de duas adolescentes em janeiro, protocolou um pedido formal para renunciar ao seu mandato. A expectativa é que o documento seja lido e o procedimento de substituição inicie já nesta quinta-feira.
O caso chocou a cidade e o país. Em janeiro, um acidente na rodovia CE-162 resultou na morte de duas jovens que estavam em uma motocicleta, e o veículo envolvido era supostamente conduzido pelo vereador. Desde então, o assunto tem gerado grande comoção e protestos na comunidade.
A informação da renúncia foi confirmada pelo próprio presidente da Câmara Municipal de Paraipaba, que já assinou o pedido e deu o encaminhamento necessário. Em um comunicado oficial, a Casa Legislativa informou que todos os trâmites estão sendo realizados para que o vereador suplente possa assumir o cargo de forma definitiva.
No ofício em que formalizou sua decisão, o vereador Renan Martins citou "razões de cunho estritamente pessoal e por motivos de saúde" dele e de seus familiares como as causas para o pedido.
A renúncia acontece poucos dias depois de um retorno bastante conturbado do vereador à Câmara. Após 90 dias de licença, Renan voltou ao Plenário na última quinta-feira e foi recebido por intensos protestos. Familiares das vítimas e populares o aguardavam com cartazes e gritos de "assassino", exigindo justiça. A sessão precisou ser reforçada com a presença da Polícia Militar e da Guarda Municipal e durou apenas cerca de 15 minutos, sendo encerrada após o presidente da Casa afirmar que um processo administrativo contra o vereador está em andamento.
A comunidade de Paraipaba agora aguarda o desenrolar dessa situação, com a esperança de que a justiça seja feita e a paz volte a reinar na cidade.
Qual a sua opinião sobre o impacto de casos como este na confiança da população nos políticos?