Atropelamento em festival de Vancouver deixa mortos e cenário de caos

Atropelamento em festival de Vancouver deixa mortos e cenário de caos
Um carro invadiu o Festival do Dia de Lapu Lapu, que celebrava a herança filipina em Vancouver, no sábado (26), atropelando uma multidão e causando mortes e feridos. O motorista, um homem de 30 anos residente da cidade, foi detido por presentes no evento e está sob custódia. A polícia local descartou terrorismo, mas investiga se problemas de saúde mental influenciaram o ataque.

Suspeito conhecido das autoridades e investigação em curso
O chefe interino da Polícia de Vancouver, Steve Rai, confirmou que o homem já era "conhecido em certas circunstâncias", mas evitou detalhes sobre antecedentes criminais. A Seção de Crimes Graves lidera as investigações, enquanto as famílias das vítimas ainda são notificadas. Rai evitou divulgar números exatos de vítimas, classificando a ação como isolada: "Um suspeito, um veículo".

Cenas de horror e resposta emergencial
Testemunhas descreveram o momento como "uma zona de guerra". Kris Pangilinan, jornalista presente, relatou à CBC: "[O motorista] acelerou contra centenas de pessoas. Era como ver uma bola de boliche derrubando pinos". Imagens geolocalizadas pela CNN mostraram escombros, barracas destruídas e socorristas atendendo feridos no chão. Um SUV preto com a frente amassada permaneceu no local, cercado por policiais.

Comunidade em luto e reações oficiais
O grupo Filipino BC, organizador do evento, expressou "profunda dor" em comunicado no Instagram: "Esta tragédia sem sentido nos devastou". O primeiro-ministro Mark Carney lamentou as vítimas no X: "Estamos todos de luto". O festival, que horas antes exibia danças culturais e food trucks, terminou em trauma—um contraste brutal com a celebração da diversidade que marcava o dia.

Perguntas sem respostas e alerta para segurança pública
Enquanto a polícia pede informações ao público, o caso expõe vulnerabilidades em eventos abertos. A falta de motivação clara e o perfil do suspeito reforçam debates sobre saúde mental e prevenção de violência. Para Vancouver, resta o desafio de curar feridas—e evitar que a alegria comunitária seja novamente interrompida por tragédias.