Publicado em: 07/05/2025
Fisiculturista Gui Bull morre aos 30 anos: namorada desmente boatos e homenageia o atleta
O fisiculturismo brasileiro está de luto com a perda precoce de Guilherme Henrique, o Gui Bull, aos 30 anos. Sua namorada, Jéssica Belenello, confirmou a trágica notícia em um emocionante post no Instagram, compartilhando fotos e vídeos que celebram o amor e a parceria do casal. A jovem médica expressou sua dor profunda, descrevendo a ausência do companheiro como "insuportável" e lamentando os planhos interrompidos, incluindo o casamento que não se concretizará.
Causa da morte esclarecida: broncoaspiração, não anabolizantes
Em meio ao luto, Jéssica precisou enfrentar especulações irresponsáveis sobre a possível relação da morte de Gui com o uso de substâncias ilícitas. De forma contundente, ela esclareceu que o atleta faleceu por asfixia devido a broncoaspiração — um acidente médico que pode ocorrer em qualquer pessoa, independentemente de seu condicionamento físico. "O Gui merece ser lembrado com respeito e dignidade", reforçou, alertando sobre consequências legais para quem disseminar informações falsas.
Uma carreira promissora interrompida
Gui Bull não era apenas um fisiculturista, mas um profissional qualificado que unia ciência e esporte. Formado em Biologia pela Universidade Estadual do Paraná, com mestrado e doutorado em Bioquímica pela Universidade Estadual de Maringá, ele ainda cursava Nutrição. Seu perfil nas redes sociais era dedicado a compartilhar conhecimento científico sobre treinamento e saúde, longe dos estereótipos associados ao uso indiscriminado de anabolizantes.
O legado de um atleta que vai além dos músculos
Mais do que um corpo esculpido, Gui Bull deixa a marca de um intelectual do esporte — alguém que buscava aliar a prática ao rigor acadêmico. Sua morte abrupta serve como um alerta sobre os riscos de julgamentos precipitados e a importância de valorizar a verdade em momentos de dor. Enquanto Jéssica e a família enfrentam a perda, fica a lição: até os mais fortes são humanos, e sua história não deve ser reduzida a rumores. O fisiculturismo perdeu não só um atleta, mas um defensor da ciência por trás do esporte.