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Filho de Nicolas Cage é condenado por agressão à mãe

Publicado em: 03/04/2025

Filho de Nicolas Cage é condenado por agressão à mãe
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Filho de Nicolas Cage é condenado por agressão à mãe: caso expõe falhas no sistema de saúde mental
Weston Cage Coppola, 34, filho do astro Nicolas Cage, foi condenado a dois anos de tratamento psiquiátrico após agredir gravemente a mãe, Christina Fulton, em abril de 2024. O juiz Enrique Monguia determinou que o ato foi motivado por um "distúrbio mental em crise", evitando a prisão do réu sob a Lei de Justiça da Califórnia. O caso revela desafios na interseção entre saúde mental e violência doméstica: nos EUA, 1 em cada 4 agressores apresenta transtornos psiquiátricos não tratados, segundo o Instituto Nacional de Saúde.


Vítima cobra responsabilidade: "Nenhum pedido de desculpas", diz Christina Fulton
Apesar da sentença, Christina Fulton expressou frustração ao TMZ: "Estou feliz que ele receba ajuda, mas não houve remorso, desculpas ou reconhecimento de responsabilidade". A agressão ocorreu quando ela tentou socorrer o filho durante um surto psicótico, resultando em ferimentos sérios. Dados do Departamento de Justiça dos EUA mostram que 48% das vítimas de violência familiar por portadores de doenças mentais relatam sentimentos de abandono pelo sistema jurídico.


Nicolas Cage pagou fiança, mas crise familiar persiste
Nicolas Cage arcou com a fiança de Weston após a detenção, mas a família permanece dividida. Enquanto o advogado do réu, Michael A. Goldstein, celebra a "oportunidade de reabilitação", Christina iniciou um projeto para reformar protocolos policiais em Los Angeles. "Agentes precisam saber como agir quando encontram uma vítima sangrando e um agressor em crise", defendeu. Sua luta ecoa um problema nacional: 67% das chamadas relacionadas a crises mentais nos EUA terminam sem suporte adequado, conforme o Council of State Governments.


Tratamento mental como pena: solução ou risco de impunidade?
A decisão judicial reacende debates sobre a eficácia de sentenças terapêuticas. Especialistas alertam que, sem monitoramento rigoroso, a medida pode falhar: um estudo de 2023 da UCLA aponta que 35% dos condenados a tratamentos na Califórnia reincidem em dois anos. Para Christina, a prioridade é prevenir novas tragédias: "Precisamos de políticas que protejam vítimas e tratem agressores de forma responsável". Enquanto Weston inicia a reabilitação, o caso permanece como um alerta sobre a complexidade da justiça em cenários de saúde mental fragilizada.

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