Publicado em: 25/04/2025
Foto: SSPDS
Um torcedor de 40 anos vivenciou um pesadelo ao ser detido na Arena Castelão. O sistema de reconhecimento facial do estádio o identificou erroneamente como um foragido da justiça, resultando em sua prisão pela Polícia Militar. A confusão ocorreu devido à existência de outra pessoa com o mesmo nome e nome da mãe.
A Defensoria Pública acionou a justiça, que reconheceu o erro. Ficou comprovado que o homem inocente foi investigado, acusado e até condenado injustamente por todo o sistema judicial. O processo criminal tramitou utilizando seus dados, sem que ele sequer soubesse.
O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) determinou a imediata exclusão do nome do torcedor do Banco Nacional de Mandado de Prisão e de outros registros policiais e judiciais. A decisão visa evitar futuras detenções indevidas decorrentes da homonímia.
A prisão equivocada ocorreu durante a estreia do sistema de reconhecimento facial no Castelão, em um clássico do futebol cearense, no dia 15 de março. A decisão judicial representa uma vitória para o torcedor, que temia ser preso novamente a qualquer momento.