Laudo Revela Crueldade na Morte da Influenciadora Beatriz Miranda - Pagenews

Laudo Revela Crueldade na Morte da Influenciadora Beatriz Miranda

Publicado em: 19/04/2025

Laudo Revela Crueldade na Morte da Influenciadora Beatriz Miranda
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A máscara das redes sociais, onde Beatriz Miranda irradiava alegria para mais de um milhão de seguidores, caiu de forma brutal e trágica em Maracanaú. O laudo cadavérico, cujos detalhes vieram à tona, mostra a violência silenciosa que tirou a vida da jovem influenciadora: Beatriz foi vítima de asfixia mecânica por estrangulamento.


O exame pericial revelou ainda marcas de sofrimento no corpo de Bia, com queimaduras encontradas em sua mão esquerda e no quadril, indícios de uma luta desesperada ou de um sadismo cruel. Um detalhe no laudo aponta a ausência de "lesões de defesa em membros", sugerindo que a jovem talvez tenha sido pega de surpresa ou imobilizada de forma implacável, sem chances de esboçar uma reação para se proteger.


O principal suspeito desse crime hediondo, o também influenciador Antônio Lício Morais da Costa, seu ex-companheiro, encontra-se preso e  indiciado pelo assassinato. A justiça, o aponta como o autor da violência que calou a voz vibrante de Bia. 


A notícia inicial de um possível enforcamento com o cinto de segurança dentro de um carro em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, no dia 29 de março deste ano,  já prenunciava a brutalidade do crime. A confissão fria de Lício aos policiais militares, alegando ter "agido por impulso", soa como uma tentativa vã de minimizar a violência premeditada que tirou Bia de seus sonhos e de suas duas filhas.


A investigação policial reconstituiu os momentos finais da vida de Beatriz, revelando uma armadilha cruel: Lício teria usado a promessa de uma festa para atrair a jovem, conduzindo-a, na verdade, a um encontro fatal. A premeditação, friamente arquitetada, agrava ainda mais a dor da perda.


O passado do relacionamento entre Bia e Lício, descrito por pessoas próximas como "violento e conturbado" em depoimentos aos investigadores, lança luz sobre um ciclo de agressão que culminou na tragédia. O relatório da Polícia Civil revela um ato de barbárie ainda maior: após o estrangulamento, o suspeito teria ateado fogo ao veículo com o corpo de sua ex-namorada dentro, um último ato de crueldade interrompido pela ação do Corpo de Bombeiros.


 

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